PRIMEIRO MÊS

Faz hoje precisamente um mês que inaugurei com a pompa e circunstância possível este belo blog, mas que ainda não surtiu o efeito desejado, talvez porque estamos em periodo de férias e o pessoal não esteja motivado para passar horas de fronte do computador por mais aliciante que seja a matéria. Férias são férias e há que respeitar o descanso de cada um num País que não dá descanso a ninguém por muito boa vontade que se tenha, não há paciência com a orientação que isto leva. Basta ver os resultados olimpicos dos nossos atletas que apesar de péssimos batem aos pontos os resultados socráticos de mais de 3 anos de corridas loucas sem rumo e nenhum futuro. Parabéns Vanessa Fernandes que és a unica a remar contra a corrente de infortunios, má sorte e muita caminha nas manhãs de domingos, feriados e dias santos que são todos os que se levam em Pequim, junto à Muralha do nosso descontentamento nacional que não vê luz ao fundo do tunel. Posto isto quero saudar todos aqueles que lutam contra a maré e manifestar a minha total solidariedade para com os colegas que tal como eu ainda se preocupam com o estado a que chegámos, mas que se resolverá logo que nos organizemos melhor nas próximas eleições legislativas de 2009, que certamente jamais seremos enganados tão infantilmente. O meu blog está vivo e de boa saude, dando noticias sempre que as ache necessárias. MANUEL AIRES

TRABALHO ESCRAVO

Quando se trabalha obrigatoriamente e se não é remunerado, caimos numa situação que por muito que se pense não ser possível no século XXI em Portugal, país europeu, dito avançado, da União Europeia e ainda mais grave passando-se com pessoas licenciadas em Direito a que se convencionou chamar de Estagiários a quem obrigam a trabalhar durante 30 meses se quiserem conquistar a carta de alforia, isto é deixarem de ser Estagiários, é uma coisa inconcebivel e só na cabeça do Bastonário Marinho Pinto é que faz sentido, quando ele que tirou o curso tarde mas não passou por estes vexames, e aufere 6 000 Euros mensais da OA sem ter de trabalhar, quando nenhum anterior Bastonário recebeu qualquer vencimento, exercendo tal cargo de borla e sem se porem em bicos dos pés. Dá que pensar, e voltarei ao assunto oportunamente. Manuel Aires