domingo, 4 de janeiro de 2009

FELIZ ANO DE 2009

Neste ano que todos dizem de grande aperto para a economia mundial, fruto dos saques criminosos da alta finança especulativa, há que regressar rapidamente à realidade do trabalho sério e honesto para que haja mais justiça social e melhor aproveitamento das capacidades de cada cidadão independentemente da sua condição de nascimento, raça, religião, nacionalidade e credo politico. O sistema capitalista triunfante desde a revolução industrial, está num beco sem saida porque não pode mais continuar numa rapina desenfreada tendo esgotado todos os meios de produção não havendo outros recursos materiais terrestes sem pôr em causa a própria existência do Planeta. Agora, que a ignorância não é mais um factor do dominio capitalista, têm os trabalhadores uma oportunidade histórica de alterar o sistema politico fazendo vingar uma economia distributiva contrariado a maléfica acomulação do capital, eliminando a especulação que é o pecado original do capitalismo selvagem, sem regras, sem respeito pela pessoa humana que se diz ter sido concebida à imagem e semelhança de Deus. O socialismo com todos os seus defeitos justificados com a queda do Muro de Berlim em 1989, realizou contra ventos e marés obra válida na preparação do homem novo, eliminando o analfabetismo, libertou as mulheres, combateu o racismo, apostou na ciência, pesquisou o espaço sideral e criou um poderio económico e militar que pôs em sentido o sistema capitalista, obrigando-o a uma competição vigiada que fez com que as classes trabalhadoras obtivessem consideráveis progressos, impensáveis, antes do triufo do socialismo nos paises do leste europeu. E tudo isto de um lado e doutro foi realizado em somente 70 anos, enquanto o capitalismo, como o conhecemos neste sistema judaico-cristão tem 2009 anos, tendo sido a sua evolução a passo de caracol cançado, enquanto o socialismo como acelerador de particulas o obrigou a mexer a uma velocidade que jamais permitirá o regresso aos servos da gleba. Agora está o caminho aberto para novos avanços dos homens sem grilhetas.
Dedico este artigo ao meu anónimo leitor que consultou o meu blogue em 4 de Dezembro de 2008 e teve a amabilidade de deixar o seu douto comentário que apreciei e gostava que continuasse a opinar revelando a sua identidade, mesmo sob a forma de pseudónimo. Acabo como comecei, desejando um Feliz ano de 2009, para os portugueses de aquém e além mar em Africa, senhores da Guiné e da conquista de navegação que têm de tomar as rédeas da governação onde nunca conseguiram, neste rectangulo peninsular e que grande oportunidade nos oferece o ano novo com três eleições de importância crucial para construir melhor futuro.
Manuel Aires

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